Ao longo dos últimos anos, o governo federal tem declarado reiteradamente sua preocupação com o andamento da economia real e com formas de estimular atividades que, de forma efetiva, geram riqueza e desenvolvimento para o Brasil.
Uma demonstração disso ocorreu no último dia 10 de novembro, quando a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Complementar 139/2011, aumentando em 50% as faixas de enquadramento e o teto da receita bruta anual das empresas do Supersimples ou Simples Nacional. Assim, o teto de faturamento referente à micorempresa sobe de R$ 240 mil para R$ 360 mil e o limite da pequena empresa passa de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. O benefício imediato para esses empreendedores é a possibilidade de expansão das atividades com redução da carga tributária, que tanto compromete a competitividade brasileira. O impacto para a sociedade pode ser gigantesco: de acordo com os dados do Sebrae Nacional, o ajuste promovido pelo governo nas regras do Simples Nacional abrange mais de 5,6 milhões de empresas, que juntas representam 94% de todos os negócios em funcionamento no país.